Uma foto do Hotel do Louvre, à noite, tirada de uma das saidas de um dos pavilhões do Museu Louvre. Paris, á noite, é realmente ainda mais bela.
segunda-feira, 30 de junho de 2008
A Torre Eiffel e seu vestido de noiva, dourado.
Para finaizar Paris à noite
sexta-feira, 27 de junho de 2008
Paris é ainda mais bela à noite
Hoje passo quase todos os dias pelo Moulin Rouge, mas confesso que a primeira vez que o vi, era dia claro, e achei-o tremendamente sem graça, mas quando sai à noite para realmente aproveitar uma noite lá dentro (peguei uma promoção para turistas: 65 euros (O preço normal do espetáculo é de 180 euros) mais meia garrafa de champagne e oito ostras) A mesa era pra quatro. Sentei-me com mais tres pessoas.
O que quero realmente dizer, é que á noite, Paris torna-se ainda mais bela, e o Moulin Rouge em especial, veste a sua roupa mágica e mostra a face que todo o mundo já conhece.
O Moulin Rouge fica no 82 Boulevard de Clichy, Paris 75018 - France
Para chegar lá é só pegar o metrô-linha 2 (azul) e descer nas estações Pigalle ou Blanche. Escolha uma delas e voce estará em frente ao famoso cabaret
Esse Boulevard é infestado de casas de sexo explicito. Numa dessas noites, enquanto caminhava pelo Boulevard, quase que fui arrastado para dentro de uma delas. A bela mulher estava apenas com um grande casaco e só (É um casaco tradicional que os franceses adoram e que é conhecido aqui por "trench-coat" Ela me colocou dentro dele e ficou perguntando. Are you American? diversas vezes. Mas como dizia, esse boulevard é cheio de casas assim. Pra mim pareceu as mesmas casas de Sampa, na ipiranga com a São João, mas é claro que os cabarés de Sampa, não foram visitados por Van gogh, Lautrec, Renoir, Monet, Henry Miller, Manet, Modigliani e toda a cambada de gênios dessa época, então tem todo um lirismo, romantisto, saudosismo e todos os ismos possíveis mais.
Enquanto me deliciava com as belas modelos levantando suas pernas em desvairados e enérgicos cancan's, saboreava minha champagne e as macias ostras. Aprendi a comê-las. Tem alguns apetrechos especiais, e principalmente todo um ritual.
Depois sai para os braços da noite, macia como uma manta de veludo. No trecho até em casa, bati longos papos com Henry Miller. Van Gogh, Monet, Renoir e todo resto queria vir junto, mas eu disse que nessa noite eu só queria falar de literatura.
D'accord.
quinta-feira, 26 de junho de 2008
Fotos proibidas
Bom, essas duas fotos são do interior da Sacré-Couer. São realmente proibidas, pois na basílica não se utiliza a mesma flexibilidade da Catedral de Notre-Dame. Nessa última pode-se filmar, fotografar à vontade, na primeira nada disso pode. Logo na entrada da Sacré-Couer está escrito, Silence, no photos, no videos. Isso fica bem claro logo que voce vai adentrado o lugar sagrado.
Só que não resisti. Nao resisto a beleza, ainda mais se ela é proibida. Tirei três fotos, com ardil fiquei com duas, mas paguei um preço por isso (não estou falando de dinheiro) conto isso quando voltar para o Brasil.
Foi uma aventura bem interessante. Aprendi com isso que o melhor está sempre no risco. Arriscar é preciso, viver também.
Então a coisa é a seguinte, quando visitar a famosa basílica, saiba que não se pode tirar fotos, pode, mas não deve. Registrado.
Paris à noite
Essa foto é Paris à noite vista das escadarias da Basílica de Sacré-Couer. Quase a mesma em que Henry Miller se referiu em seu livro Dias de Paz em Clichy. Ele disse que das escadarias da Basílica, à noite, Paris parecia contas de um colar que arrebentou dentro de uma tigela. Eu digo que é quase a mesma visão, porque Paris só anoitece mesmo, às 23h. É uma loucura. Cheguei à colina de Montmartre às 18h e já estava cansado demais pra esperar. Quando deu 23h30, pude enfim captar essa foto. Estava escuro, mas não totalmente. Mas valeu. Missão cumprida e comprida.
Um brinde à Henry Miller
terça-feira, 24 de junho de 2008
Dicas para o turista apressado.
Pelo que tenho visto, a média de tempo em que os turistas passam em determinadas cidades da Europa é de no máximo quatro dias. Eles chegam em Paris, por exemplo, e muito ansiosos, querem ver tudo ao mesmo tempo agora, e não sabem por onde começar. Alguns já trazem um roteirozinho, mas a maioria não faz, pode apostar.
Então se voce, turista, estiver disposto a andar e quiser num primeiro dia, matar vários coelhos com uma caminhada só, a dica é a seguinte: Pegue o metrô, linha 1 (amarela) sentido La Defense (Lê-se La Defansse) e desça exatamente nessa estação (La Defense) é o fim da linha. O metrô é muito rápido. Saindo do metrô, voce vai estar de cara com a histórica la Defense. Vai conhecer o Le Grande Arche (O Grande Arco, esse não é o Arc de Triomphe, é outro arco. Foi feito por outro arquiteto e com outro propósito) também. Caminhando numa reta só, sentido, agora sim, ao Arc de Triomphe, vai conhecer esse arco histórico erguido em homenagem as vitórias de Napoleão. ContInue na reta. Voce vai estar na famosa Champs-Elysèes. Ela é excelente para a caminhada. Voce pode aproveitar para comprar algo. Nela estão as maiores marcas do mundo. Continue na Champs-Elysèes e voce vai chegar na Place de la Concorde, vai chegar também no lindíssimo, Jardin des Tuleries e caminhando mais um pouco, chegará ao Museu do Louvre. Mas reforço, é uma boa caminhada, mas reforço também que Paris só se conhece mesmo a pé.
no segundo dia voce estará mais calmo e poderá traçar seu novo roteiro.
é isso!!!
Então se voce, turista, estiver disposto a andar e quiser num primeiro dia, matar vários coelhos com uma caminhada só, a dica é a seguinte: Pegue o metrô, linha 1 (amarela) sentido La Defense (Lê-se La Defansse) e desça exatamente nessa estação (La Defense) é o fim da linha. O metrô é muito rápido. Saindo do metrô, voce vai estar de cara com a histórica la Defense. Vai conhecer o Le Grande Arche (O Grande Arco, esse não é o Arc de Triomphe, é outro arco. Foi feito por outro arquiteto e com outro propósito) também. Caminhando numa reta só, sentido, agora sim, ao Arc de Triomphe, vai conhecer esse arco histórico erguido em homenagem as vitórias de Napoleão. ContInue na reta. Voce vai estar na famosa Champs-Elysèes. Ela é excelente para a caminhada. Voce pode aproveitar para comprar algo. Nela estão as maiores marcas do mundo. Continue na Champs-Elysèes e voce vai chegar na Place de la Concorde, vai chegar também no lindíssimo, Jardin des Tuleries e caminhando mais um pouco, chegará ao Museu do Louvre. Mas reforço, é uma boa caminhada, mas reforço também que Paris só se conhece mesmo a pé.
no segundo dia voce estará mais calmo e poderá traçar seu novo roteiro.
é isso!!!
domingo, 22 de junho de 2008
+ dicas do Louvre
A Vênus de Milo
A Vênus de Milo é uma famosa estátua grega. Ela representa a deusa grega Afrodite, do amor sexual e beleza física, tendo ficado no entanto mais conhecida pelo seu nome romano, Vénus. É uma escultura em mármore com 203 cm de altura, que data de cerca de 130 a.C. e que se pensa ser obra de Alexandros de Antióquia.
Em 1820 a escultura foi encontrada na ilha de Milo, no Mar Egeu, por um camponês chamado Yorgos Kentrotas. Poucos dias depois o camponês encontrou-se com oficiais franceses, Jules Dumont d'Urville e Matterer, que estavam explorando a ilha, e ofereceu a escultura por baixo preço. A Vênus estava quebrada ao meio, mas ainda possuía os braços. As mãos, danificadas, também estavam separadas do corpo. Fazia parte da obra ainda um plinto com inscrições. Identificando a escultura como a Vênus vencedora do concurso de beleza julgado por Páris, e reconhecendo sua importância como obra-prima, d'Urville desejou levá-la imediatamente para seu navio, mas seu capitão, alegando falta de espaço a bordo, recusou-se a atendê-lo
Em 1820 a escultura foi encontrada na ilha de Milo, no Mar Egeu, por um camponês chamado Yorgos Kentrotas. Poucos dias depois o camponês encontrou-se com oficiais franceses, Jules Dumont d'Urville e Matterer, que estavam explorando a ilha, e ofereceu a escultura por baixo preço. A Vênus estava quebrada ao meio, mas ainda possuía os braços. As mãos, danificadas, também estavam separadas do corpo. Fazia parte da obra ainda um plinto com inscrições. Identificando a escultura como a Vênus vencedora do concurso de beleza julgado por Páris, e reconhecendo sua importância como obra-prima, d'Urville desejou levá-la imediatamente para seu navio, mas seu capitão, alegando falta de espaço a bordo, recusou-se a atendê-lo
sexta-feira, 20 de junho de 2008
A Monalisa
Bom, falei no tópico anterior que passei duas vezes pela Monalisa, e é verdade. Eu estava tão entusiasmado com outros quadros, muiiiiiito mais belos, do Da Vinci, inclusive, que não percebi a Famosa mulher do sorriso enigmático. Quando percebi uma grande concentração de pessoas e flashs intermitentes, foi quando vi um pequeno quadro, uns cinco metros à minha frente. Nesse momento eu estava fotografando um lindíssimo e enorme quadro de Veronèse, que fica em frente o da Monalisa. É a obra Les Noces de Cana.
Confesso que me decepcionei com a Monalisa. Não quero saber se o Da Vinci foi seu próprio modelo para o famoso quadro, nem quero também saber se ela está sorrindo ou não, nem tão pouco estou interessado no siginificado da paisagem apocalíptica as costas da sombria mulher se contrapondo ao seu calmo sorriso. O que quero dizer é que acho que tem muito mais barulho do que quadro. Lógico que Da Vinci era um gênio, um grande artista em todos os sentidos, mas acho que o que estraga o mercado de arte são os vendedores. Fazem muito barulho em torno de um determinado quadro para que sua demanda aumente exorbitantemente, assim se perdendo a clareza do real valor da obra em si. Enfim!! Talvez o próprio da Vinci nem gostasse tanto de sua obra assim, bom, mas não foi por isso que me decepcionei. A questão é a seguinte: Com todo esse barulho, as pessoas só querem ver a Monalisa, e muito raramente, mais umas duas outras obras. Quando encontrei o quadro dentro do gigante Louvre, esperei quinze minutos pra chegar até ela, e quando digo chegar até ela, estou falando de quatro metros de distância. Uma faixa indica muito bem até aonde voce pode ir.
Todos os outro quadros voce pode olhar até as pinceladas do artista, mas na Monalisa voce olha, se quiser, á quase cinco metros de distânca. Outra, ela é protegida por um vidro, que quando voce fotografa, o reflexo estraga a foto. Tem cinco seguranças enormes pra lá e pra cá, impedindo ainda mais a nossa visão. Sem contar que o esbarra-esbarra das pessoas, querendo ver mais de perto também é uma loucura. Sai até briga. E nisso aprendi que a ignorância, em qualquer parte do mundo, fala um só idioma. Mas o pior que eu achei foi encontrar gente chorando diante da Monalisa. Esta parecia lhe retribuir um sorrisinho sarcástico pelo choro inutilmente derramado.
Todos os outro quadros voce pode olhar até as pinceladas do artista, mas na Monalisa voce olha, se quiser, á quase cinco metros de distânca. Outra, ela é protegida por um vidro, que quando voce fotografa, o reflexo estraga a foto. Tem cinco seguranças enormes pra lá e pra cá, impedindo ainda mais a nossa visão. Sem contar que o esbarra-esbarra das pessoas, querendo ver mais de perto também é uma loucura. Sai até briga. E nisso aprendi que a ignorância, em qualquer parte do mundo, fala um só idioma. Mas o pior que eu achei foi encontrar gente chorando diante da Monalisa. Esta parecia lhe retribuir um sorrisinho sarcástico pelo choro inutilmente derramado.
Reforço, da Vinci era um artista-visionário completo. Um homem totalmente dedicado ao seu belo trabalho, mas como Hemingway dizia, "Só as pessoas tem o poder de estragar as coisas" Sendo assim, acho que deveriam divulgar mais as outras obras de da Vinci, além dos outros pintores, claro, com mais zelo, e acho também que as pessoas deveriam apreciar mais as outras obras, que como já disse, acho-as muito mais belas e significantes. Sei que muita gente aprecia todo o Louvre, mas percebi que a maioria quer mesmo ver a Monalisa, a Venus de Milo e quando muito Amore e Psiche (Eros e Psiquê). Bom é isso.
terça-feira, 17 de junho de 2008
A Pirâmide invertida
Me perdoem os que ainda não leram e os que ainda estão lendo, mas Dan Brown, em seu best seller, fala que o Santo Graal está exatamente no local para onde aponta a Pirâmide invertida do Louvre. Confesso que li o livro. Acabo cedendo a força estranha de um Best seller ou de um blockbuster. O livro realmente prende, mas o que ele fez, nada mais foi, que retirar de outros livros melhores, tudo o que já foi dito, e transformou tudo isso numa linguagem fácil, acessível. Numa linguagem praticamente já pronta para o cinema. Digamos que o Dan Brown seja o nosso Paulo Coelho. Mas gosto à parte, pois como se diz, "gosto não se discute, se lamenta" è isso mesmo que afirma Mr. Brown em seu "Código da Vinci"
Me desculpem os fãs de Paulo Coelho, mas não posso evitar a comparação. O Código da Vinci, num parece um pouco com O Alquimista? A pergunta começa no Louvre e termina no Louvre. No Alquimista o cara sai em de um lugar, atrás de respostas, e só depois que ele roda muito é que percebe que a resposta estava mesmo no lugar de onde ele saiu, bom...
Eis a foto....
domingo, 15 de junho de 2008
O Louvre - A entrada
Logo na entrada do Louvre tem duas filas - Uma para quem está sem bolsa e outra para quem está com bolsa(s), (bags) mas é óbvio que todos, mas todos mesmo, embarcam na fila com bolsas: As mulheres com suas amigas inseparáveis e os homens com suas mochilas, viajantes ou não-viajantes. Essas bolsas são submetidas ao controle de metais ou objetos indevidos. Coisa rápida. (Com o Louvre não tive esse contratempo, mas quando voce está com seu laptop, alguns museus pedem para voce ligá-lo. Nao fazem isso na fila, óbvio, voce passa e numa sala ao lado, eles te pedem para ligá-lo, Passei por isso no Museu do Prado, em Madrid. relaxe, ligue. Se voce não tiver uma bomba ativada em seu micro, voce passará na boa) Depois voce pode se dirigir até um dos guichês e comprar o seu ticket (9 euros) depois, pernas pra que te quero. Vá devagar, passei pela Monalisa duas vezes, mas essa já é outra história. Só ponha na cabeça que mesmo olhando boa parte das obras, voce vai ter que voltar. É muita coisa. E, na minha opinião, as obras mais lindas são as menos conhecidas, mas isso vai de cada um.
sábado, 14 de junho de 2008
Abraço verde e amarelo
Meus amigos: Graco - Coração alado e sua esposa, a Norma, estão na Europa. Desembarcaram ontem em Roma, como ele mesmo disse - Roma- Um Museu de Tudo. Nossas datas não estao batendo, mas quero ver se ainda consigo uma ponte com eles pra receber esse abraço mais que verde e amarelo. Valeu!!
Louvre - Fotos internas
sexta-feira, 13 de junho de 2008
O Louvre: Um show à parte
O Louvre, digo só o prédio, dentro e fora, já é um show à parte. Somando-o às obras, ai é sem comentários.
voce paga 9 euros e passa o dia todo lá dentro e pode apostar, não consegue ver tudo. Dizem por aqui que só cinco dias faz justiça ao Louvre. Tem livrarias, cafés, restaurantes, cadeiras super confortáveis para um breve descanso. Nas lojinhas, voce compra miniaturas das obras, fotos, souvenirs, acesssa internet sem fio. Não falta nada lá dentro. Não achei os preços tão salgados como imaginava. Normal. Um café 2E60. Paguei mais no Les Deux Magots (Café famoso pela grande visitação de escritores nas décadas de 20, 30 (Hemingway, Fitzgerald, Joyce) na Libbs e no Flore (Sartre e Beauvoir e seus seguidores) em Paris, ao parar num café é preciso olhar. Todos tem o cardápio na entrada com o Plat du Jour entre outras coisas.
Bom! voltemos ao Louvre. Eis ai uma foto externa. Depois publico uma foto interna com as principais obras, inclusive com fotos da Monalisa, claro!
Engraçado, O Louvre é o primeiro museu que vi que se pode fotografar as obras a torto e à direito, com flash, inclusive. Que bom!!! tirei várias. Então, quando visitar o Louvre, não se acanhe, meta a mão na sua digital e mande ver nos seus clics.
Engraçado, O Louvre é o primeiro museu que vi que se pode fotografar as obras a torto e à direito, com flash, inclusive. Que bom!!! tirei várias. Então, quando visitar o Louvre, não se acanhe, meta a mão na sua digital e mande ver nos seus clics.
quinta-feira, 12 de junho de 2008
Onde Miller sentou-se....
Dicas da Colina
Para chegar até a basílica de Sacré Coeur, basta subir a colina de Montmartre. É agradável, tem muitos cafés charmosos, restaurantes, lojinhas de souvenirs (onde achei os preços melhores do que qualquer outro lugar em Paris) pintores em seu ofício, e muito mais. Vale a pena dar uma parada na ida e na volta da basílica.
Paris: Contas numa tigela
Em seu livro Dias de paz em Clichy, Henry Miller diz que do alto da colina de Montmartre, à noite, sentado na escadaria da basílica de Sacré Coeur, Paris, lá embaixo, parece contas de um colar que arrebentou dentro de uma tigela. Essa visão da foto é a mesma de Miller, só que durante o dia. Vou postar mais pra frente a visão noturna, pra se ter uma visão melhor o que ele quis dizer.
Sacré Coeur
quarta-feira, 11 de junho de 2008
Dica: Trocadero
A maioria das pessoas que chega em Paris, quer logo ver a Torre Eiffel, normal. Só que ela não fica numa região central, fica mais distante. Ela está em Trocadero, mas o grande lance é pegar o metrô e descer exatamante na estação Trocadero. com uma caminhada de uns três minutos ou um pouquinho mais, você logo a avistará. Você pode subir na torre. vai pagar de 4,50 à 11,50 euros, depende até que andar voce quer ir. São três andares. A vista é maravilhosa, vale a pena. Se tiver afim de pegar fila, são aproximadamente 30 minutos ou mais de espera. Enquanto isso rola muita agitação. Tudo sob as pernas da Dama de Ferro: Muitos turistas, restaurantes, vendedores ambulantes, fotos, fotos e muito mais.
Eu subi até o último (terceiro) andar. Para se chegar até o terceiro é preciso fazer uma correspondência (conexão) no segundo andar, as vezes rola um estresse. Relaxe, se não complica. Gente esbarrando em gente, entra e sai toda hora, sem descanso. Aliás, Paris não pára nunca pra descansar as pernas. Já falei que não foi isso que vim buscar aqui (mais pro final da viagem, vou dizer o que vim buscar aqui) mas acho que em Paris, voce deve subir na Torre, comprar baguettes e sair comendo-a pelas ruas como gostam de fazer os Franceses, comer croiassants (dica dentro da dica: ao pedir um croiassant, a balconista vai te perguntar: ordinaire ou beurre? (ou seja comum ou com manteiga? voce escolhe) tomar café, vinho, e até champagne, tomar Ricard, Kir nas principais Brasseries , visitar o Louvre, caminhar a tôa pela Champs-Elysèes, comprar um perfume na Au Printemps (um shopping enorme, só com as maiores marcas de perfumes franceses e de todo o mundo) e depois disso fazer o que der na telha. Paris vai estar ao seu lado, sempre, e sem descanso.
Eu subi até o último (terceiro) andar. Para se chegar até o terceiro é preciso fazer uma correspondência (conexão) no segundo andar, as vezes rola um estresse. Relaxe, se não complica. Gente esbarrando em gente, entra e sai toda hora, sem descanso. Aliás, Paris não pára nunca pra descansar as pernas. Já falei que não foi isso que vim buscar aqui (mais pro final da viagem, vou dizer o que vim buscar aqui) mas acho que em Paris, voce deve subir na Torre, comprar baguettes e sair comendo-a pelas ruas como gostam de fazer os Franceses, comer croiassants (dica dentro da dica: ao pedir um croiassant, a balconista vai te perguntar: ordinaire ou beurre? (ou seja comum ou com manteiga? voce escolhe) tomar café, vinho, e até champagne, tomar Ricard, Kir nas principais Brasseries , visitar o Louvre, caminhar a tôa pela Champs-Elysèes, comprar um perfume na Au Printemps (um shopping enorme, só com as maiores marcas de perfumes franceses e de todo o mundo) e depois disso fazer o que der na telha. Paris vai estar ao seu lado, sempre, e sem descanso.
terça-feira, 10 de junho de 2008
Estampas Eucalol e.....
Falei que ia contar sobre minha ligação com a Torre Eiffel, e vou contar. O meu desejo de conhecê-la, não era pelo seu tamanho e muito menos pela sua história. Nada contra revolução. Revolucionar é preciso, mas sou a favor, mais, dos que revolucionam pela pena e não pela espada, pela chacina.
Minha ligação com A Dama de Ferro, se deu na minha infância. Meu pai sempre viajou muito. Ia buscar mundos,assim nos enchendo de ausências. Num retorno de suas inúmeras viagens, ele trouxe um produto, não lembro o que era, só lembro que tinha uma estampa em que trazia o desenho de algo, que no primeiro momento achei muito estranho. A caixinha era delicada, parecia algo feito com muito esmero. Depois pude lembrar-me que tinha escrito, logo abaixo desse desenho, uma palavra “Paris” não sei se o produto era original, quero dizer, se vinha de Paris mesmo, mas mesmo que não tenha sido, com certeza foi muito caro para o meu pai. Aliás, qualquer coisa era muito caro pra gente. Crescemos com minha mãe dizendo, “Não, é muito caro” O picolé Gelatti era muito caro. Quando cresci comprei uns vinte de uma vez só e chupei-os sozinho, só de birra. Depois disso não consegui mais nem olhar pra ele.
Bom! Isso é outra história. Meu pai trouxe esse produto com a estampa da Torre e eu lhe perguntei o que era. Ele disse que era algo muito grande, alto e que estava fincado em um país muito distante, Ele falou o nome, mas eu estava tão ligado na estampa que não guardei.
Meu pai, em suas viagens, gostava sempre de trazer algo que não tinha na nossa cidade. Trabalhava feito um louco pra juntar dinheiro e tentar melhorar de vida, mas ao avistar um objeto diferente em uma vitrine, era tomado por uma febre, que hoje eu sei muito bem quais são os sintomas. Posso imaginá-lo cruzando a vitrine diversas vezes, olhando o preço do objetozinho diversas vezes, perguntando o preço inúmeras vezes até o vendedor achar que ele queria roubá-lo. Posso imaginar o velho calculando o aluguel, as compras, o colégio, a feira. Ainda posso ouvir os seus pensamentos nesses momentos e ainda, também posso sentir suas palavras entre os meus dentes, saltando em minha língua. Mas não adiantava. Ele já sabia. Era contaminado por um diabinho, que no final, sempre vencia. Meu pai tinha “bom gosto” quando seus olhos se demoravam um pouco mais sobre algo, já era. Ele Comprava.
Quando cheguei em Paris, não sai pra ver a torre. Tinha guardado outro dia pra ela. Sai para passear pela Champs-Elysées e ai ao sair do metrô dei de cara com o Arc de Triomphe e depois de tirar diversas fotos, como qualquer turista empolgado, olhei de lado e pela avenue Kleber eu avistei a pontinha da Torre. Silenciosamente segui pela avenue Kleber e depois de alguns minutos de caminhada dei de cara com a lânguida, sonhadora e famosa Dama de Ferro. Fiquei emocionado sim, não porque cresci vendo essa imagem ser diversas vezes gravada em minha mente, em TVs, cinemas, revistas, livros e tudo mais, mas porque ali eu encerrava um livro que comecei ler na minha infância. Eu na verdade não estava diante da torre Eiffel, nem estava em Paris, eu estava viajando pelos sonhos do meu pai, estávamos, nós dois flutuando na estampa mágica, que ele sabiamente escolheu sem o menor medo de um despejo ou do fantasma cinza da fome, que por muito tempo nos assombrou, zanzando pelos compartimentos de uma velha casa, num endereço apagado pelo tempo. Não é isso que se chama vida?A vida não está sob a pele disso que chamamos de vida? Pois é isso que quero, sempre. Números são só números.
Minha ligação com A Dama de Ferro, se deu na minha infância. Meu pai sempre viajou muito. Ia buscar mundos,assim nos enchendo de ausências. Num retorno de suas inúmeras viagens, ele trouxe um produto, não lembro o que era, só lembro que tinha uma estampa em que trazia o desenho de algo, que no primeiro momento achei muito estranho. A caixinha era delicada, parecia algo feito com muito esmero. Depois pude lembrar-me que tinha escrito, logo abaixo desse desenho, uma palavra “Paris” não sei se o produto era original, quero dizer, se vinha de Paris mesmo, mas mesmo que não tenha sido, com certeza foi muito caro para o meu pai. Aliás, qualquer coisa era muito caro pra gente. Crescemos com minha mãe dizendo, “Não, é muito caro” O picolé Gelatti era muito caro. Quando cresci comprei uns vinte de uma vez só e chupei-os sozinho, só de birra. Depois disso não consegui mais nem olhar pra ele.
Bom! Isso é outra história. Meu pai trouxe esse produto com a estampa da Torre e eu lhe perguntei o que era. Ele disse que era algo muito grande, alto e que estava fincado em um país muito distante, Ele falou o nome, mas eu estava tão ligado na estampa que não guardei.
Meu pai, em suas viagens, gostava sempre de trazer algo que não tinha na nossa cidade. Trabalhava feito um louco pra juntar dinheiro e tentar melhorar de vida, mas ao avistar um objeto diferente em uma vitrine, era tomado por uma febre, que hoje eu sei muito bem quais são os sintomas. Posso imaginá-lo cruzando a vitrine diversas vezes, olhando o preço do objetozinho diversas vezes, perguntando o preço inúmeras vezes até o vendedor achar que ele queria roubá-lo. Posso imaginar o velho calculando o aluguel, as compras, o colégio, a feira. Ainda posso ouvir os seus pensamentos nesses momentos e ainda, também posso sentir suas palavras entre os meus dentes, saltando em minha língua. Mas não adiantava. Ele já sabia. Era contaminado por um diabinho, que no final, sempre vencia. Meu pai tinha “bom gosto” quando seus olhos se demoravam um pouco mais sobre algo, já era. Ele Comprava.
Quando cheguei em Paris, não sai pra ver a torre. Tinha guardado outro dia pra ela. Sai para passear pela Champs-Elysées e ai ao sair do metrô dei de cara com o Arc de Triomphe e depois de tirar diversas fotos, como qualquer turista empolgado, olhei de lado e pela avenue Kleber eu avistei a pontinha da Torre. Silenciosamente segui pela avenue Kleber e depois de alguns minutos de caminhada dei de cara com a lânguida, sonhadora e famosa Dama de Ferro. Fiquei emocionado sim, não porque cresci vendo essa imagem ser diversas vezes gravada em minha mente, em TVs, cinemas, revistas, livros e tudo mais, mas porque ali eu encerrava um livro que comecei ler na minha infância. Eu na verdade não estava diante da torre Eiffel, nem estava em Paris, eu estava viajando pelos sonhos do meu pai, estávamos, nós dois flutuando na estampa mágica, que ele sabiamente escolheu sem o menor medo de um despejo ou do fantasma cinza da fome, que por muito tempo nos assombrou, zanzando pelos compartimentos de uma velha casa, num endereço apagado pelo tempo. Não é isso que se chama vida?A vida não está sob a pele disso que chamamos de vida? Pois é isso que quero, sempre. Números são só números.
segunda-feira, 9 de junho de 2008
De ladinho é melhor
Quase sob ela
A Torre Eiffel é conhecida pelos franceses como A Dama de Ferro e com a antena, ela tem 324 metros. Foi construída para honrar O Centenário da Revolução Francesa. Era pra ser retirada logo após a grande festa, mas Gustave Eiffel acabou ganhando um concurso de design e a torre ficou como um icone permanente e virou o simbolo de Paris.
Paris, começando pelos hits
Quando estava no trem, indo pra Paris, ela não chegava nunca. Paris parecia brincar de esconde-esconde com o trem. De repente, sem me avisar, ela surge e me abraça. Desembarquei na Gare d'Austerliz e fiquei uma hora parado olhando tudo e todos. Depois de um curso rápido de francês no Brasil, enfim! iria pronunciar minha primeira frase para um nativo da França, quer dizer, já tinha soltado um Je vudrais un café, s'il vous plaît, na estrada, em Lyon, mas agora eu ia ter que perguntar sobre direções, lugares, nomes de ruas e etc... deu tudo certo, ele me compreendeu perfeitamente e até agora está assim.
Paris é uma cidadre veloz. Venho de uma cidade muito veloz, São Paulo, mas Paris tem seu jeito próprio de correr e parece ainda mais rápida. Tem sempre um Francês te pedindo passagem ou fechando a sua. Eles, todos os dias, desesperadamente, entram e saem dos trens de metrô como se tivessem apenas um dia pra resolver tudo, pra viver. Correm, correm, são práticos e ligeiros. Mas em contrapartida, quando termina o expediente parisiense, eles lotam os cafés (Brasseries) e se esquecem completamente de si mesmos e do mundo, em seus livros, jornais, cruzadas. Não dispensam o champagne ou uma taça de vinho e suas cigarrilhas e charutos (cigar). Ficam lá, elegantes, lânguidos, orgulhosos do lugar em que vivem. Como eles mesmo gostam de dizer Vivez sans limete.
Paris é uma cidade para muitos dias. Ela te seduz toda manhã, não pelos monumentos, sua história, sua beleza, seu charme, mas pelo dia a dia francês. A rotina muda sempre, é romantica, poetica, carismática, rica de conhecimentos. E essa história de Francês ser grosso, mal-educado, afobado, é lenda. De dez franceses que abordei nas ruas, posso dizer, sem exagero, que onze foram gentis, e muito gentis comigo, homens e mulheres, tanto faz. Eu os abordo em francês, eles gostam mais, é claro! mas quando a comunicação fica complicada, eles mesmos, gentilmente, passam a falar em inglês.
Eu entendo um pouco eles. A língua é linda. O segredo está no som, na entonação e como já disse, eu acho-a bela, sofisticada, poética e boa de se ouvir. Se voce diz Le bus (lê-se Le bis, um som entre o "i" e o "u") e se não faz o biquinho, eles não sabem que voce quer dizer, ônibus. Tem que fazer biquinho, não adianta, esse é o grande segredo da compreensão no diálogo. Com o tempo voce relaxa e sai naturalmente, tanto o biquinho, quanto o "R" puxado e forte do Très Bien.
Paris é realmente mágica, mas nem tudo é festa, depois conto porque.
até breve.
domingo, 8 de junho de 2008
Barcelona vista do Parque Güel, de Guadi
sábado, 7 de junho de 2008
Essa ai é uma Guadi
Em Barcelona, não poderia deixar de visitar O Templo da Sagrada Familia" de Guadi. É fantastica. Eis ai um primeiro ângulo. De metro, voce chega facinho. Só lamento, porque percebi que esses Europeus decidem restaurar os principais pontos turísticos quando está entrando o verão, então fica essas coisas disformes (O verde) aparecendo. Na torre de Belém em Lisboa, tinha um colar rosa, vermelho, sei lá, bem no meio da torre, ridículo por sinal. Dessa Guadi, eu evitei, nas fotos, os inúmeros guindastes do lado da igreja. eles estão lavando-a, mas confesso que a achei mais linda, suja mesmo. Enfim!!!
sexta-feira, 6 de junho de 2008
Um pouco da cidade
Discussão eterna, porém saudável
Vamos voltar só um pouquinho?
Bom! na ansiedade de postar e principalmente pela dificuldade de internet sem fio na Europa, como já falei (nem todos os lugares tem e quando tem é muito cara. Tenho como referência São Paulo, pois fico horas e horas na Starbucks sem nenhum ônus), eu acabei postando sobre Barcelona, e aí esqueci de uma pequena cidade charmosa, tranquila e pra quem gosta de literatura, obrigatória. Fica próximo de Madrid, se chama Alcalá de Henares, e nada mais nada menos é a cidade natal de Miguel de Cervantes, autor de Dom Quixote de La Mancha. Voce pega um trem em Madrid (direção Alcalá de Henares) e com quarenta minutos estará lá. Logo ao chegar voce percepe a força do povo dessa cidadezinha elegante, aconchegante e de gente amável. Tem um monumento em homenagem as vítimas do atentado de 11 de Março de 2004.
Bom! minha intençao era só visitar a casa onde nasceu Cervantes mas acabei rodando toda a cidade, pois ela é impregnada de história sobre esse Maluco genial e otras cositas más: Praças, ruas, restaurantes, pessoas, todos contando um pouco, e do seu jeito, algo sobre o autor de Dom Quixote.
A casa onde ele nasceu, hoje é um museu, nada mais justo. Visitei os aposentos: O quarto das mulheres e das crianças, a cozinha, tudo. Um grande pulo no passado. Bem na frente tem as estátuas em tamanho natural de Quixote e Sancho. Estão sentados no banco em frente à casa de seu criador e parecem envolvidos numa grande polêmica. Estão cada um na ponta e também parecem esperar mais alguém para pazer parte da discussão, o turista é claro. Como em Lisboa conversei bastante com Pessoa no À Brasileira, não perdi a oportunidade de ouvir o que eles discutiam, e logo entendi que era sobre o proximo caminho a seguir nessa mágica jornada.
Ao sair da Casa-Museu-Cervantes, tomei um café (tem um bem em frente a casa) e fiquei lá, olhando os dois, ainda em sua efervescente discussão, e pensando no livro de Cervantes que eu havia lido e lido e lido e lido....
A literatura é o meu País.
Amigos a gente encontra o mundo não é só aí.
Essa dica foi do meu amigo e parceiro Ricardo Brito, valeu Rica.
abraços
terça-feira, 3 de junho de 2008
CANSADO, MAS DISPOSTO
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