Apesar de passar por diversas cidades da Europa, como já falei, vou ficar mais tempo em Paris. Fico exatamente um mês. Tenho uma ligação com essa cidade mais pela literatura, Henry Miller principalmente, além de outros. Comprei três livros para a viagem. São para as horas e horas que passarei nos trens. Comprei "O Flâneur" de Edmund White, que fala sobre o Flanerismo, ou seja andar pela cidade, apreciando-a, sem compromisso, se perdendo, de preferência. Edmund White é um escritor norte-americano que foi visitar uns amigos em Paris e ficou por lá. A tradução é de um escritor brasileiro que morou algum tempo em Paris e que eu curto muito, é o Reinaldo Moraes. Este é o autor do clássico-pop "Tanto Faz" Falarei dele mais pra frente, em um outro post. Comprei também o "Paris é uma festa" de Hemingway, que trata da vida desse autor quando era jovem, morava em Paris e sonhava em ser um escritor. Para quem quer ser escritor, esse livro é um manual sem tirar nem por. E por fim comprei o "Dias de Paz em Clichy" de nada mais, nada menos, Henry Miller. Basicamente é sobre o tempo (Henry Miller disse que foram os dias mais felizes de sua vida) em que o autor dividiu um partamento com um amigo (também escritor) na década de trinta em Paris. Este último eu posso dizer que é um manual de sobrevivência. Bom! sinceramente, como disse acima, no começo do post, eu comprei esses livros para a viagem, mas não aguentei e li antes dela. É a ansiedade. Mas vou, com certeza, lê-los novamente. Vale a pena. Henry Miller fala muito no café Wepler (Hoje uma Brasserie) ele diz que era seu lugar predileto. Fica na 14 place de Clichy. Por lá já passaram também Picasso, Modigliano, Truffaut. Logo logo estarei lá em uma de suas mesas e imaginando o Mr. Miller em alguma outra.
